Olá, seja bem vindo(a) ao blog do Wilmar Lacerda

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Audiência discute situação de demitidos da TCB 30.06.2011

Ex-funcionários da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) e representantes do governo participaram da Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei 1622/2010, de autoria do Cristiano Araújo (PTB), na quarta-feira (29), no Plenário da Câmara Legislativa. O projeto trata da possível reintegração dos demitidos no quadro de efetivos da empresa. “Ao reunir diversos representantes do governo e entidades de classe, pretendemos achar um dispositivo legal para corrigir a injustiça das demissões na TCB”, explicou Cristiano.

Em 1999 a TCB demitiu mais de 600 funcionários decorrente da transferência de linhas rentáveis para empresas privadas. Grande parte foi contratada por essas empresas sem direitos judiciais. “O nosso questionamento é de que motoristas, cobradores, mecânicos e auxiliares gerais foram demitidos, mas os cargos técnicos foram remanejados para outros órgãos e continuam no governo”, protestou Ronaldo Carvalho, presidente da Associação de Funcionários Demitidos da TCB. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, o estado foi ineficiente em relação aos demitidos. “Patrocinou-se o desmonte de uma empresa pública e os prejudicados foram os funcionários”, afirmou.

O secretário de Assuntos Legislativos do GDF, Wilmar Lacerda, afirmou que há exemplos a serem seguidos no governo federal. “O presidente Lula anistiou funcionários públicos demitidos injustamente durante o governo Collor, temos que buscar caminhos para solucionar esta situação”, lembrou.

A deputada Eliana Pedrosa (DEM) elogiou a iniciativa do parlamentar petebista. “Quem compra causa de trabalhador só merece o nosso respeito, sabemos que a causa é complicada e faremos o possível aqui na Casa para ajudá-los nesta situação de injustiça”, acredita.

“O Projeto de Lei proposto pelo deputado Cristiano nos auxilia no fortalecimento da empresa e na renovação do patrimônio humano”, afirmou o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch.

O PL 1622/2010 contempla apenas os funcionários contratados entre 2 de outubro de 1988 e 3 de novembro de 1992, conforme jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O subsecretário de Transportes, Luiz Messina, disse que é preciso envolver os órgãos para encontrar uma nova saída.

Fonte: Site Oficial da Câmara legislativa do DF

quinta-feira, 23 de junho de 2011

INAUGURAÇÃO COSE - CENTRO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO NA ESTRUTURAL - WILMAR E O GOVERNADOR AGNELO 20.04.2011

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, inaugurou nesta tarde duas unidades de atendimento à população em situação de vulnerabilidade na Estrutural. Os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) oferecem serviços e programas para melhorar a condição de vida das pessoas, e com isso, promover a inclusão social, garantir o efetivo exercício da cidadania e reduzir as desigualdades.

Os centros são compostos por assistentes sociais e psicólogos, que acolhem, orientam e encaminham as pessoas para os programas sociais. “A gente avança no desenvolvimento humano com essa inauguração de hoje”, afirmou o governador Agnelo Queiroz, acrescentando a atenção especial dispensada à região. “A Estrutural é uma região que vamos cuidar com muito carinho, porque ela merece”, destacou.

Com as novas unidades, o DF passa a contar com 26 Centros de Referência em Assistência Social (CRAS). São oferecidos serviços como: Programa de Atendimento Integral à Família; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes (de 6 a 14 anos); Serviço de Convivência Geracional e Intergeracional, Família Acolhedora, Promotoras da Paz, Mestre do Saber, entre outros.

Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (COSE)

O COSE tem o objetivo de proteger crianças, adolescentes, jovens e de idosos em situação de risco. São desenvolvidas ações de fortalecimento da sociabilidade, da cultura e do respeito mútuo: tudo para transformar o tempo livre em uma oportunidade de melhoria de vida.

Com a inauguração do COSE da Estrutural são 19 unidades em todo o DF. Os centros oferecem oficinas de artes, de dinamização, de esporte e lazer, de meio ambiente, informática, capoterapia, massagem e artesanato para todas as idades.

Estiveram presentes no evento a secretária de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Arlete Sampaio; o secretário de Ordem Pública e Social, Agrício da Silva; a administradora da Estrutural, Maria do Socorro Torquato Fagundes; o coordenador de Assuntos Legislativos do governo, Wilmar Lacerda, e o presidente do PT-DF, o deputado federal Roberto Policarpo.

Foto: Carlos Alberto de Souza

ENTREVISTA DF NOTÍCIAS 20.06.2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA A COPA DE 2014 - 21.06.2011

A Câmara Legislativa do Distrito Federal debate nesta terça-feira (21), às 19h, a “Qualificação Profissional para a Copa do Mundo de 2014”. A audiência pública foi sugerida pela deputada Eliana Pedrosa (DEM) e pelo deputado Agaciel Maia (PTC) e contará com a participação do setor produtivo, do governo local, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do tetra campeão Mundial e hoje deputado federal Romário (PSB-RJ).

De acordo com Eliana Pedrosa, a preparação dos profissionais para atender turistas de todo o mundo deve começar imediatamente. “Temos menos de três anos para mudar a atual realidade. Brasília receberá milhares de turistas e precisa oferecer um bom serviço para que outras pessoas tenham vontade de conhecer nossa cidade”, justificou a parlamentar.

Segundo a deputada, o maior problema hoje no mercado de trabalho brasiliense está na falta de profissionais que falam outros idiomas. "O atendimento em bares, restaurantes e similares, além de taxistas, precisam se comunicar com o turista, que nem sempre sabe o português. Em três anos as pessoas conseguem se comunicar em outras línguas”, disse Eliana.

O evento deve contar com as presenças do Coodernador de Assuntos Legislativos Wilmar Lacerda, do vice-presidente da CBF para o Centro-Oeste, Weber Magalhães, e de representantes das Secretarias de Segurança, de Justiça e Cidadania e da Educação.

Fonte: Site Oficial da Câmara Legislativa do DF
Foto: Carlos Alberto de Souza

quarta-feira, 15 de junho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUSSÃO DO PROJETOS DE LEI Nº 155-2011 MICROEMPRESAS E EMPRESA DE PEQUENOS PORTE - CEOF E CDESCTMT DEP. ELIANA PEDROSA 29.03.2011

A Câmara Legislativa discutiu, em audiência pública nesta terça-feira (29), o projeto de lei 155/2011, que regulamenta no Distrito Federal "o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para microempresas, empresas de pequeno porte, cooperativas e microempreendedor individual". A proposta, de autoria do Executivo, regulamenta a lei complementar federal (123/2006) e foi debatida por iniciativa da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo (CDESCTMAT).

A apresentação da proposta do governo ficou a cargo do secretário de Micro e Pequena Empresa, Dirsomar Chaves, que elencou os benefícios previstos na nova legislação, como a desburocratização, o acesso a novos mercados, incentivos fiscais, inovação tecnológica e facilidades para concessão de alvarás. Segundo ele, "o Distrito Federal é a única unidade da Federação que ainda não regulamentou a lei". "Uma das propostas é que é as empresas que tenham auferido renda bruta menor ou igual a R$ 60 mil paguem IPTU com alíquota residencial", destacou Dirsomar. O secretário disse ainda que o GDF tem como meta atingir 25% de seus contratos com micro e pequenas empresas.

O presidente da Fecomércio- DF, Adelmir Santana, disse que vê com muito bons olhos o PL 155/2011, pois ele corrige inseguranças jurídicas e chega em um momento de muitas tensões, devido às dificuldades para a concessão de alvarás. "Precisamos aproveitar esse momento para propor alterações que visem aprimorar o projeto, mas com o foco de que seja uma lei que venha a melhorar a Lei Geral e não atrapalhar sua execução", ressaltou Santana.

Já a presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Danielle Moreira, disse que o projeto representa um grande incentivo ao empreendedorismo e que criará um ambiente favorável ao crescimento econômico. O PL pretende diminuir o setor informal, que no DF é estimado em cerca de 95 mil pessoas. "Precisamos ainda de incentivos de ICMS e ISS que não estão na proposta. Parabenizo a diminuição da burocracia para se abrir e fechar empresas, o que é um grande óbice".

A deputada Eliana Pedrosa (DEM) também tratou de incentivos fiscais e propôs que as empresas fossem isentas de impostos nos primeiros 12 meses de vida. "Esse é o período de maior mortalidade. Passando por esse período, elas terão uma vida duradoura", destacou a distrital.

Cláudio Abrantes (PPS), por sua vez, destacou o papel das micro e pequena empresas nas cidades do Distrito Federal, que sofrem os efeitos econômicos de serem "cidades dormitório". "Esse projeto tem um caráter social, uma vez que é preciso fortalecer a economia e gerar emprego em todo o DF, não só no Plano Piloto", lembra o deputado.

Os deputados Rôney Nemer (PMDB), presidente da CDESCTMAT, e Olair Francisco (PTdoB) destacaram a importância do governo expedir "alvarás sociais". Como várias cidades do DF não têm sua questão fundiária regularizada, a idéia permitiria que trabalhadores exerçam suas funções legalmente, enquanto não for sancionada uma nova lei que trate da concessão de alvarás no DF.

A audiência contou ainda com a presença de diretores e representantes da Federação das Indústrias do DF (Fibra-DF), do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), do Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do Distrito Federal (Sebrae- DF) e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF e Entorno (FACI/DF). Dentre os parlamentares, também participaram da discussão os deputados Agaciel Maia (PTC) - presidente da CEOF, e o líder do governo, Wasny de Roure (PT).

Fonte: Site Oficial da Câmara Legislativa do DF
Foto: Carlos Alberto de Souza

AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR A MUDANÇA DO REGIME JURÍDICO DOS AGENTES DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL E AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL DEP. WASNY DE ROURE 28.03.2011

Centenas de servidores lotaram nesta segunda-feira (28) o auditório da Câmara Legislativa para debater a mudança do regime jurídico e a criação de planos de carreira para agentes de vigilância ambiental em saúde e agentes comunitários de saúde do Distrito Federal. O assunto foi tema de audiência pública promovida pelo deputado Wasny de Roure (PT) e contou também com a participação de parlamentares e representantes do governo e da procuradoria geral do DF.

Os profissionais estão contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), contrariando as novas normas legais, segundo os representantes das categorias. Para eles, o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) é o de que a contratação de servidores públicos só pode ser feita pelo Regime Jurídico Único (RJU).

Em todo o DF atuam mais de 1.600 agentes de vigilância ambiental e agentes comunitários de saúde. Além da troca do regime jurídico, eles lutam também pela criação de planos de carreiras.

O deputado Wasny de Roure acredita que o debate poderá contribuir para resolver a questão e elogiou a unidade das categorias. "As categorias não podem esperar mais, precisamos encaminhar uma solução o mais rapidamente possível", declarou.

O deputado federal Raimundo Gomes (PSDB-CE), que atua com a temática no Congresso Nacional, também participou da audiência e disse que os profissionais das carreiras são verdadeiros "anjos da guarda". Para ele, Brasília pode ser a primeira unidade da Federação a regulamentar a situação dos agentes e se tornar referência para o restante do País.

O procurador Carlos Odon informou que a procuradoria só analisou a situação parcialmente. Segundo ele, a questão requer estudos mais detalhados para definição de um parecer efetivo. No entanto, ele concorda com o entendimento de que o STF tornou obrigatória a contratação pelo RJU.

Wendel Barros Medeiros, representante da Comissão dos Agentes de Vigilância Ambiental, defendeu a adoção imediata do RJU e a isonomia salarial para as duas carreiras com outras similares.

Já a representante dos agentes comunitários de saúde, Maria Shirley, ressaltou que sua categoria é desvalorizada e recebe os piores salários do GDF. Segundo ela, o trabalho é feito por conta da dedicação dos profissionais, que convivem com falta de condições de trabalho e atuam além de suas atribuições.

O debate também contou com a participação do presidente da Comissão de Educação e Saúde (CES), deputado Washington Mesquita (PSDB); vice-presidente da CES, deputada Eliana Pedrosa (DEM); chefe da Coordenadoria de Assuntos Legislativos do GDF, Wilmar Lacerda; subsecretária de Gestão de Pessoal da Secretaria de Saúde, Maria Natividade Gomes da Silva Teixeira Santa; subsecretário de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Berardo Nunam e o presidente do Sindsaúde, Antônio Agamenon Torres Viana.


Fonte: Site Oficial da Câmara Legislativa do DF

Foto: Carlos Alberto de Souza

AUDIÊNCIA PÚBLICA ADOLESCENTE EM COMFLITO COM A LEI OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS PARA AS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS 30.03.2011

Os desafios e perspectivas para a definição de medidas sócio-educativas compatíveis com as necessidades dos adolescentes em conflito com a lei foram o tema da audiência pública promovida na manhã de hoje (30), por iniciativa do deputado Professor Israel Batista (PDT). O deputado disse que é clara a falência do modelo hoje adotado e que Brasília deve começar essa transformação e ser uma luz para o resto do país.

Batista destacou que cada jovem infrator custa R$ 7,7 mil por mês ao Estado que, por seu turno, investe pouco mais de R$ 70 mensalmente nos estudantes da rede pública. Essa disparidade é ainda mais grave, segundo assinalou, por que os adolescentes em conflito com a lei não são educados, nem ressocializados nem adquirem um ofício enquanto cumprem as medidas sócio-educativas.

Para a deputada Luzia de Paula (PPS), "as casas são construídas pelo teto, no país" e que as famílias cujas mães são obrigadas a trabalhar para prover o sustento de todos não têm com quem deixar os filhos. Oportunidade, segundo ela, é o que falta também, particularmente para os jovens que retornam à casa depois de cumpridas as medidas sócio-educativas a que foram condenados.

Essa foi também a linha de pensamento da manifestação do deputado Olair Francisco (PTdoB), que defendeu a oportunidade como instrumento para fazerem as coisas acontecer. Na falta de educação, começando pelas creches, e de empregos, o desespero acaba levando os jovens ao mau caminho, afirmou.

Houve uma interrupção nos debates para apresentação de trecho de um documentário da cineasta Núbia Santana, "Prá ficar de boa", que retrata o cotidiano de crianças e adolescentes marginalizados, moradores de rua e internos do Caje.

Leia mais: Debatedores cobram integração entre políticas públicas para jovens infratores (http://www.cl.df.gov.br/cldf/noticias/participantes-de-audiencia-publica-cobram-integracao-entre-politicas-publicas-para-jovens-infratores)


Fonte: Site Oficial da Câmara Legislativa do DF

Foto: Carlos Alberto de Souza

SOLENIDADE DE ASSINATURA DO TERMO DE COMPROMISSO ENTRE O MTE E O GDF 08.06.2011

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Carlos Lupi, assinaram nesta quarta-feira (08/06), no auditório do MTE, o termo de compromisso para a implementação do Programa ProJovem Trabalhador. O objetivo é qualificar, no DF, 5 mil jovens entre 18 e 29 anos.



A verba para o programa será de R$ 11 milhões e virá do Ministério do Trabalho e Emprego por meio de emenda parlamentar do senador da República Cristovam Buarque. O DF acrescentará 20% como contrapartida.



“Essa parceria vai alavancar a área de formação do trabalhador em início de carreira”, comemorou Agnelo Queiroz, ao ressaltar a preocupação com os jovens que não tem oportunidade profissional, seja por falta de experiência profissional ou de formação adequada para se inserir no mercado de trabalho. “Devemos dar prioridade no cuidado com a juventude principalmente com o perigo das drogas”, alertou.



O programa ProJovem Trabalhador é destinado a jovens desempregados e de famílias com renda de até um salário mínimo e tem duração de seis meses, carga de 350 horas. Nesse período, os jovens receberão uma bolsa mensal de R$ 100, um kit com material didático, transporte, lanche e seguro de vida durante o mesmo período. Os benefícios só serão pagos aos alunos que tiverem atingido 75% da frequência.



O programa deveria ter sido inserido no Distrito Federal em 2009. Porém, após uma licitação fracassada, por prazo esgotado, a verba teve de ser devolvida ao MTE.



O ministro Carlos Lupi elogiou a disposição do governo local para firmar o acordo entre o MTE, o Senado Federal e o GDF, que beneficiará os jovens trabalhadores do DF. “Essa aliança entre os poderes Federal, Legislativo e local é estratégica para o desenvolvimento do país”, disse Lupi.



Em seu discurso, o senador Cristovam Buarque disse que o programa é uma forma para

cuidar do jovem. “O que estamos fazendo é um programa que visa o jovem. E essa é uma classe etária com a qual temos que nos preocupar, pois quando o jovem perde um ano de educação, é muito difícil recuperar. Este projeto é um simbolismo para cuidar do nosso jovem”, afirma o senador.



Agenda Brasiliense do Trabalho Decente

Ao lado de Carlos Lupi e Cristovam Buarque, o governador Agnelo Queiroz lançou a Agenda Brasiliense de Trabalho Decente. Nela, serão discutidas prioridades, como o combate e a prevenção ao trabalho infantil, a exploração sexual de crianças e adolescentes, o combate ao trabalho escravo, o combate à discriminação no emprego e a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.



É um primeiro debate para que seja feita a conferência distrital e depois a Conferência Nacional, marcada para maio de 2012. No DF, o presidente será o secretário do Trabalho, Glauco Rojas, que ficará responsável por formar uma comissão que debaterá os pontos no âmbito nacional.



Escolas Técnicas e Escola Integral

O governador Agnelo Queiroz reafirmou o compromisso com a educação regular e profissional, com a construção de quatro escolas técnicas com verba do próprio DF e outras dez em parceria com o governo federal. Além das escolas técnicas, a educação profissional também fará parte da educação integral, no ensino médio, a ser implantada partir de 2012, nas escolas do Itapoã e da Estrutural, as primeiras a serem incluídas no programa educacional do GDF.



Também estiveram presentes à cerimônia o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, o senador Cristovam Buarque, o secretário de políticas públicas para o Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Carlos Simi, e o secretário do Trabalho do DF, Glauco Rojas.

Fonte: Suzano Almeida, da Agência Brasília

Foto: Carlos Alberto de Souza

PLANO PELA SUPERAÇÃO DA EXTREMA POBREZA. DF SEM MISÉRIA 07.06.2011

O governador Agnelo Queiroz lançou nesta terça-feira (7/6) o plano Brasília sem Miséria. O objetivo é instituir políticas de transferência de renda, formação de mão-de-obra qualificada e garantia de acesso da população a serviços públicos de qualidade, para erradicar a pobreza extrema no Distrito Federal. O plano segue a diretriz do governo federal, que lançou na última quinta-feira (2/6) o Brasil sem Miséria.


"Nosso plano é resultado de uma ação intersetorial", disse o governador, lembrando o comitê contra a miséria, instalado em março e que agrega onze órgãos do governo do Distrito Federal. "Não podemos esperar que as pessoas nos procurem. O governo é que precisa ir ao encontro dessas famílias. Temos de ser mais governo para quem mais precisa de governo, que é a população mais pobre", completou Agnelo Queiroz.


Na ocasião, o governador também assinou um projeto de lei que estabelece o Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal, para identificar pessoas extremamente pobres no DF. De acordo com o Instituto Brasileiro de Gerografia e Estatística (IBGE), estão nesse grupo famílias com renda per capita de até R$ 70 por mês, incluídos os subsídios dos programas sociais do governo. Aproximadamente 8,5% da população brasileira está nessa situação, num total de 16,2 milhões de pessoas.


No Distrito Federal, que tem 2,57 milhões de habitantes, o IBGE identificou 46,6 mil pessoas (1,4% da população), em 12 mil domicílios, vivendo abaixo da linha da pobreza. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do DF (Sedest) encomendou ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) uma pesquisa para mapear quantas famílias passam o mês com até R$ 70 por pessoa, sem levar em consideração os repasses do Bolsa Família. O levantamento encontrou 93 mil famílias, sete vezes mais.


A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo, acredita que o GDF pode ser o primeiro governo a extinguir a miséria no país. "O Distrito Federal saiu à frente de vários estados e tem uma chance grande de ser o pioneiro a atingir a nossa meta", avaliou a ministra. "Os governadores serão os nossos parceiros nesse esforço de olhar para a parcela mais vulnerável da população, onde a pobreza é mais resistente", declarou Tereza Campelo.


Para a secretária Arlete Sampaio, o plano é ambicioso. "É um plano implantado com muita coragem e audácia por esse governo que está há menos de seis meses no poder", avaliou. A secretária chamou atenção para o fato de famílias que vivem na miséria hoje enfrentarem esse problema há várias gerações. "Precisamos interromper a transmissão intergeracional da pobreza", destacou.


"Pretende-se que o Distrito Federal ofereça oportunidades iguais para todos, incluindo, a partir de agora, os segmentos mais excluídos da nossa população", afirmou Agnelo Queiroz. "Nosso governo também promoverá a participação de entidades da sociedade civil, movimento sociais e outras organizações para o cumprimento desse plano", finalizou.


Eixos de ação


O governo do Distrito Federal definiu três eixos de ação para erradicar a miséria. O primeiro deles, representado pela ampliação do Programa Bolsa Família, diz respeito à transferência de renda e terá como objetivo inicial a constituição do Cadastro Único, que dará transparência aos programas sociais e subsidiará as políticas públicas.


O segundo eixo, focado na inclusão produtiva, vai estabelecer políticas para geração de emprego e renda, direcionada às famílias beneficiárias do Bolsa Família. A meta é realizar essa inclusão de forma articulada e intersetorial, não apenas preparando mão-de-obra qualificada, mas incentivando empresas a oferecer empregos a essas pessoas. A Sedest fará uma busca ativa desses trabalhadores, incluindo segmentos como catadores de materiais recicláveis, população em situação de rua e de áreas rurais.


O terceiro eixo é o de fortalecimento das políticas públicas e a oferta de serviços públicos de qualidade à população extremamente pobre. Entre esses serviços estão segurança alimentar e nutricional, assistência social, habitação e saneamento, educação e saúde. A implantação desses serviços levará em consideração dados levantados pelas pesquisas do governo.


Comitê intersetorial

O GDF já havia instituído em março o Comitê Intersetorial pela superação da extrema pobreza, com participação das secretarias de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Educação, de Trabalho, de Turismo, da Micro e da Empresa de Pequeno Porte, de Saúde, de Desenvolvimento Urbano e Habitação, de Ciência e Tecnologia, do Entorno e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal.


Brasil sem Miséria


O plano Brasil sem Miséria foi lançado semana passada pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo. A presidenta quer que o plano mostre a presença do governo na vida de quem mais precisa. “O pobre no Brasil sempre foi o invisível, o desnecessário, o jamais incluído. Não vamos mais esperar que os pobres corram atrás do Estado abrasileiro. O Estado brasileiro é quem deve correr atrás da miséria, numa parceria entre o governo federal, os governadores, os prefeitos e com a participação da sociedade”, enfatizou Dilma.


Participaram da cerimônia, entre outras autoridades, o vice-governador Tadeu Filippelli, a secretária-executiva do plano Brasil sem Miséria, Ana Fonseca, o secretário de Governo do DF, Paulo Tadeu, e a primeira-dama do DF, Ilza Queiroz.

Fonte: Victor Ribeiro, da Agência Brasília

Foto: Carlos Alberto de Souza

sábado, 4 de junho de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA SEGURANÇA ALIMENTAR 02.06.2011

A segurança alimentar foi debatida nesta quarta-feira (1º) em audiência pública promovida pela deputada Eliana Pedrosa (DEM), no Plenário da Casa, com a participação de representantes de órgãos federais e locais e de instituições da sociedade civil que militam nesse campo, a fim de ampliar as reflexões sobre o tema e envolver a população nessa questão.
A deputada lembrou que o DF tem "a cesta básica mais rica do Brasil", resultado da inclusão de verduras, legumes e carnes feita quando era secretária de Desenvolvimento Social, mas adiantou que o caminho para garantir essa segurança é longo e que ainda há muito o que fazer, como melhorar a merenda escolar do DF, composta de enlatados de legumes e carne moída "da pior qualidade". 
Eliana admitiu, no entanto, que não conseguiu avançar em outras frentes, como a adoção da multimistura, e que falhou ao não aprofundar as avaliações sobre a inovação que vem trazendo resultados excelentes do ponto de vista nutricional. Mas disse estar pronta para continuar trabalhando para buscar alternativas a fim de garantir, via alimentação, a igualdade de direitos entre todos.
A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho, discorreu, entre outros pontos, sobre os conceitos balizadores da política de segurança alimentar, que prevê acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.  
A coordenadora geral de apoio à implantação da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Valéria Burity, aludiu à Emenda Constitucional 64/10, que incluiu a a alimentação no rol dos direitos sociais elencados no artigo 6º da Constituição Federal, e listou as frentes de trabalho que vêm sendo executadas para viabilizar as metas do órgão.
Também se manifestaram sobre o tema a coordenadora técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rosane Nascimento; a tesoureira do Comitê SOS Cidadania, Ana Maria Barnech Campani; a presidente da Ong Gênesis, Clara Takaki Brandão; e o diretor executivo da Ong Raiz da Vida, Edvaldo Azevedo Tavares.

Fonte: Site da Câmara Legislativa do DF

Donalva Caixeta Marinho - Coordenadoria de Comunicação Social

Foto: Carlos Alberto de Souza
AUDIÊNCIA PÚBLICA - DEBATER MECANISMO DE COMBATE AO BULLYNG NAS ESCOLAS - DEP. CRISTIANO ARAÚJO E OUTROS 17.05.2011

Por iniciativa dos deputados Cristiano Araújo (PTB) e Agaciel Maia (PTC) foi realizada nesta terça-feira (17), no Plenário da Casa, audiência pública para debater a criação de políticas públicas de combate ao bullying nas escolas públicas e privadas do Distrito Federal, acabando com o silêncio e a inércia que envolvem o problema.
Para atacar a questão de frente, Cristiano Araújo e Agaciel Maia já apresentaram projeto de lei estabelecendo medidas de prevenção e combate ao bullying nas escolas, convencidos da importância de que a antecipação é mais produtiva do que ir atrás dos prejuízos.
Esse cuidado ficou explícito na manifestação do deputado Cristiano Araújo, que defendeu a necessidade de uma política consistente para que crianças e adolescentes "não sejam submetidos a violências que podem comprometer seu aprendizado e até mesmo a formação de seu caráter".
Mesmo não tendo a amplitude dos países desenvolvidos, o bullying vem recebendo grande atenção dos educadores e autoridades da área, preocupados em estancar as atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que vêm perturbando o ambiente escolar, com consequências imprevisíveis.
Estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Maranhão já instituíram leis de prevenção e combate ao bullying, mas a Câmara Federal pretende dar abrangência nacional ao tema e já tem quatro projetos em tramitação. 
Autoridades da área de educação, religião, segurança pública e de direitos humanos foram convidadas a discutir o tema. Entre elas, estavam o professor Erasto Fortes Mendonça, secretário-adjunto de Educação; a assessora especial da Vara da Infância e da Juventude, Sesí Marques de Alcântara; a consultora da Unesco, Maria José Rocha; o comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, tenente-coronel Eduardo Leite de Sousa; o representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Charles Junior; e a professora Doricéia de Sousa Dias Barreto, que tem em seu currículo cursos na área de Transtornos de Conduta, Violência Escolar e Cidadania da Paz.

Fonte: Site da Câmara Legislativa do DF

Donalva Caixeta Marinho - Coordenadoria de Comunicação Social

Foto: Carlos Alberto de Souza

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA COM O OBJETIVO DE DISCUTIR E AVALIAR AS POLÍTICAS, PROGRAMAS E AÇÕES DE PROMOÇÃO DA CULTURA DA PAZ E COMBATE À VIOLÊNCIA NAS UNIDADES DO SISTEMA PÚBLICO E PRIVADO DE ENSINO DF. 18.05.2011

Especialistas, professores e estudantes debateram na manhã desta quarta-feira (18) o combate à violência e a promoção da cultura da paz nas escolas. Promovida por iniciativa da deputada Rejane Pitanga (PT), a audiência pública aconteceu no auditório da Câmara Legislativa.
"A escola não é uma ilha, a violência presente em toda a sociedade alcança o ambiente escolar", disse Pitanga ao lembrar do massacre em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro, em abril passado. Ela chamou o fato de "tragédia anunciada" e defendeu uma ação de toda a sociedade para evitar acontecimentos do tipo.
Mesmo defendendo a análise integral de casos como o de Realengo, o consultor educacional Ricardo Chagas atrela de forma especial a violência à questão do entretenimento. Segundo ele, pesquisas apontam que crianças e adolescentes passam cerca de 10 horas por dia na frente do computador, da televisão ou do rádio.
Jogos, filmes e desenhos animados violentos, sem qualquer mediação ou reflexão, podem ter relação direta com o aumento da violência. "O mau caráter é muitas vezes apresentado como herói", analisa o consultor educacional. Chagas sugere que cada vez mais os jovens se espelham nesses exemplos, havendo uma inversão de valores.
O secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Antônio de Lisboa Amâncio, concorda com a análise de Chagas e ainda acrescenta ao debate a questão da espetacularização da violência pelos meios de comunicação, "para vender mais". Para ele, a avaliação do aumento da violência nas escolas passa pela análise da incidência na sociedade como um todo.
O bullying e o tráfico de drogas foram destacados durante a audiência pública. "São problemas que afetam as escolas particulares também, mas que costumam ser escondidos pelos proprietários dos estabelecimentos", alertou o presidente do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep), Rodrigo de Paula.
Soluções - O consultor educacional Ricardo Chagas aposta no protagonismo juvenil para construir a chamada cultura da paz. "Nada melhor que o jovem discutir uma solução para o próprio jovem", defende.
Uma maior integração da comunidade com a escola foi outra alternativa apresentada. "Não é trancando as escolas que vamos resolver a situação, é preciso abri-las para a comunidade, para as pessoas começarem a tomar posse do espaço", argumenta Amâncio. O representante da CNTE sugere, ainda, a implantação de projetos de esporte solidário, para oferecer à população opções de lazer.
Na mesma linha, Rodrigo de Paula (Sinproep), defende a abertura dos espaços de esporte das escolas particulares para a comunidade: "Seria uma contrapartida social".
Segundo a deputada Rejane Pitanga, é preciso ensinar o benefício da tolerância. A petista é autora do projeto de lei que cria o Programa de Promoção da Cultura da Paz nas Unidades do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal. O PL está na Comissão de Direitos Humanos da Casa e tem como relator o deputado Chico Vigilante (PT).

Fonte: Site Oficial da Câmara Legislativa


Foto: Carlos Alberto de Souza