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sábado, 24 de dezembro de 2011

Governador sanciona lei que, pela primeira vez na história de Brasília, garante manutenção dos direitos adquiridos e tipifica infrações para prática de homofobia, preconceito racial e nepotismo no serviço público 23.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira dama Ilza Queiroz, e do vice-governador Tadeu Filippelli, sancionou na manhã desta sexta-feira a Lei Complementar nº 25/2011, que institui o regime jurídico único dos servidores públicos civis das autarquias e fundações públicas do Distrito Federal. É a primeira vez na história de Brasília que os servidores têm todos os seus direitos garantidos e deveres definidos em regime jurídico único – atualmente, são mais de 132 mil trabalhadores no serviço público.

“É uma grande conquista não só dos servidores, mas da administração pública. Depois de 51 anos, o Distrito Federal tem um regime que garante estabilidade jurídica e acaba com a anarquia da quantidade de leis, decretos, pareceres e doutrinas que regiam os nossos recursos humanos”, destacou o governador Agnelo Queiroz.

Aprovada por unanimidade pela Câmara Legislativa na sexta-feira passada, a Lei Complementar mantém todos os direitos adquiridos dos funcionários e tipifica infrações como o racismo, a homofobia e outros tipos de discriminação. O regime também traz a exigência de ficha limpa para ocupação de cargos comissionados e organiza as 57 leis que hoje regem o funcionalismo público local. Com isso, o DF será uma das unidades da Federação com a mais moderna lei sobre o tema, elaborada de acordo com a sua realidade, e não mais segundo normas federais.

Para o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, a data de hoje é histórica, pois é o fim de uma longa espera por uma lei que realmente atendesse tanto aos servidores quanto à comunidade. “Estamos em um patamar diferente, moderno e mais justo. Estamos cuidando bem dos nossos servidores para que ele cuide melhor ainda de nossa população”, afirmou.

“Nenhum governo realmente se preocupou com este tema. Resgatamos a legalidade nesta cidade. O processo de moralidade e de excelência na gestão pública está apenas começando”, comemorou o secretário de Governo Paulo Tadeu.

O regime jurídico único dos servidores também aborda temas que entraram na rotina do serviço público e que ainda não foram normatizados. Discriminações, assédios, roubos de senhas, acessos não autorizados a contracheques e áreas de pagamento e controle de aposentadoria, bem como envio de vírus e de pornografia por meio dos terminais do trabalho, passam a ser investigados pelos gestores públicos.

Em caso de denúncia, poderá ser aberta sindicância e, se comprovada a irregularidade, o servidor está sujeito a punições, como advertências, suspensões e até demissões, dependendo da gravidade do ato constatado. No entanto, a Lei assegura o direito da ampla defesa do servidor.

Para o coordenador de Assuntos Legislativos do GDF, José Wileman, o regime jurídico único inaugura uma nova relação do governo com os seus servidores. “Este novo texto possibilita uma rediscussão do servidor com o serviço público. Ao mesmo tempo é um instrumento de gestão e auxiliará os órgãos de recursos humanos na tomada de decisões”, explicou.

O governador destacou o papel da Câmara Legislativa, do Tribunal de Justiça do DF e do Ministério Público do DF no reconhecimento à responsabilidade de se estabelecer um regime jurídico único. Agnelo Queiroz ainda enfatizou que não houve alteração na jornada de trabalho dos servidores e tampouco suspensão de direitos adquiridos.

“Estamos apenas começando, porque o ano de 2012 será preparatório para dar um grande salto no fortalecimento da nossa economia e no investimento humano. Vamos, sobretudo, colocar a capital do Brasil onde ela deve estar: uma capital com inserção internacional e grande respeitabilidade por parte do povo brasileiro e reconhecimento do mundo inteiro”, assegurou Agnelo Queiroz, durante a cerimônia realizada no Salão Branco do Palácio do Buriti, que estava lotado por servidores e representantes dos sindicatos dos servidores públicos.

No trabalho de moralização da gestão pública, Agnelo Queiroz fez questão de enfatizar que os recursos que foram desviados dos cofres públicos voltarão ao povo do Distrito Federal. “Solicitamos ao Tribunal de Contas do DF a devolução de R$ 750 milhões que foram saqueados da população. Este valor voltará em forma de saúde, mais escolas e serviços e servidores melhores remunerados”, completou Agnelo Queiroz.

Também participaram da solenidade o deputado distrital e relator do Projeto de Lei que institui o regime jurídico único, Cláudio Abrantes, o presidente da Central Única dos Trabalhadores no DF, José Eudes; entre outras autoridades.

Fonte: Agência Brasília 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Governador Agnelo reúne o primeiro escalão para traçar metas para o ano que vem 20.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza
O governador Agnelo Queiroz completou, simbolicamente, o primeiro ano de gestão ontem. Após uma extensa reunião com o secretariado e o primeiro escalão do Palácio do Buriti, Agnelo virou a primeira página de seu mandato. O encontro serviu para fazer um balanço do governo, definir metas para 2012 e fazer análises para uma reforma da gestão petista, com a troca de cadeiras para adoção de um modelo voltado para resultados.
A partir do mês de janeiro, o Governo do DF irá implementar o Sistema de Acompanhamento de Projetos – uma ferramenta que irá reunir informações sobre as proposições de cada pasta. Na reunião, o primeiro escalão do Executivo recebeu um caderno com o resumo do planejamento estratégico do governo. O texto apresenta as metas de cada área, que deverão ser atingidas nos próximos anos.
Na reunião, o governador e o secretariado comentaram sobre os esforços para a “re o rg a n i z a ç ã o ” e a “re e s t ru t u r a ç ã o ” da máquina pública. “Ao chegar, encontramos uma série de dificuldades e obstáculos, além dos ataques que este governo sofreu nos últimos meses para nos impedir de governar. Mas sabemos muito bem o que temos de fazer, que é trabalhar incessantemente", pontuou Agnelo.
O governador lembrou das dificuldades para firmar convênios com o Governo Federal, devido às pendências deixadas por gestões anteriores. "Encontramos uma estrutura falida, contaminada por vícios de irregularidades. Agora, conseguimos liberar o CNPJ do GDF junto ao Governo Federal", detalhou.
Agnelo fez questão reafirmar os pontos positivos neste primeiro ano de governo. "Com todas as dificuldades, fizemos muito neste ano. Contratamos mais servidores na saúde do que em outros governos. Em certas áreas, realizamos mais em um ano do que nos últimos oito anos", destacou.
A análise do governador encontro eco nas ponderações do secretário de Governo, Paulo Tadeu (PT). “Nos
primeiros cem dias, estávamos na fase de conhecer onde estávamos pisando. Depois, entramos no segundo
momento, de planejamento e reestruturação, e agora criamos as condições para acelerar a execução das medidas que a população espera", disse o secretário.

PLANOS PARA O FUTURO
Em 2012 Agnelo espera dar um novo tom para sua gestão, com mais resultados em todas as áreas. Para fazer aperfeiçoamentos e eventuais acomodações políticas, comenta-se, longe dos holofotes, que mudanças podem ocorrer nas pastas de Planejamento, Esporte e Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest). Mudanças também são especuladas na gestão da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além das administrações regionais do Cruzeiro, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Paranoá.
A reforma deverá ser concluída até o Carnaval de 2012. Extraoficialmente, calcula-se que a mudança poderá atingir até 30% do primeiro escalão. A reunião de ontem serviria como um balizador para as mudanças. Agnelo também estaria avaliando as ponderações de duas frentes de seu governo. Uma parte considera que a mudança facilitaria uma guinada na gestão, enquanto outra defende que a reforma de postos não seja tão necessária.
Com ou sem trocas, Agnelo já sinalizou que a cobrança por resultados será imperiosa a partir de agora. A sinalização do Buriti é que as promessas tem de ser concretizadas. E quem não conseguir mais cumprir com a palavra deverá ser substituído.

Além dos secretários, participaram da reunião o vice-governador Tadeu Filippelli, a primeira-dama, Ilza Queiroz, presidentes de empresas públicas do DF e o chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão.
A reunião, realizada na Residência Oficial de Águas Claras, começou às 16h e, até o fechamento desta edição, às 22h, não havia terminado.
No fim do encontro, cada secretário apresentou uma espécie de prestação de contas de suas pastas e o planejamento para 2012.

Fonte: Clica Brasília

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Presidente da Câmara recebe Carta de Brasília 14.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e representantes de oito estados estiveram reunidos na manhã de hoje com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O grupo entregou a Maia e ao relator-geral do Orçamento de 2012, deputado Arlindo Chinaglia, a Carta de Brasília. O documento foi redigido no último dia 7, durante encontro de governadores do Centro-Oeste, realizado na Residência Oficial de Águas Claras.
 
Um dos principais pontos defendidos na Carta é que os estados não produtores sejam beneficiados na proposta de distribuição dos royalties do pré-sal. No encontro desta manhã, eles pediram a Maia e Chinaglia a votação imediata do projeto.
 
“Conversamos com o presidente (da Câmara dos Deputados) sobre a necessidade de votar, se possível ainda neste ano, esse projeto dos royalties”, afirmou o governador Agnelo Queiroz. “Essa é uma riqueza do Brasil, é uma grande oportunidade para o nosso país diminuir a desigualdade e garantir, sobretudo, o investimento em educação e tecnologia, na parte de inovação. Por ser uma receita nova, é possível colocar justamente nessas áreas fundamentais e em locais muito carentes no Brasil”, explicou.

O pleito não é apenas do Distrito Federal. Além do governador Agnelo Queiroz, participaram da reunião na Câmara Federal os governadores de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli; de Mato Grosso, Silval Barbosa; de Alagoas, Teotônio Vilela Filho; de Tocantins, Siqueira Campos, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Também estiveram presentes o vice-governador de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior; o secretário-chefe da Representação do Governo do Paraná em Brasília, Alceni Guerra, e a superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília, Elizete Lionel, além de deputados federais.

Exportações – O documento levado pela comitiva também propõe a revisão da Lei Kandir, com o aumento dos recursos federais destinados aos estados a título de ressarcimento das perdas provocadas pela desoneração de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas exportações. São reivindicados R$ 7,5 bilhões para o ano de 2012, o que representa apenas 25% das perdas dos estados.

Os governadores solicitaram ainda alterações nas regras relacionadas ao pagamento das dívidas com a União. Atualmente, 20% da receita líquida dos estados está comprometida com o pagamento das dívidas, e os governadores querem reduzir esse percentual. Também pediram a redução dos juros e a substituição do indexador (de IGP-DI para IPCA).

Marco Maia ouviu todas as reivindicações e explicou que essa proposta da divisão dos royalties será o primeiro item a ser votado após a liberação da pauta do Plenário: ela está trancada por medidas provisórias que aguardam apreciação. Os governadores apresentarão a Carta de Brasília e suas reivindicações também aos líderes de partidos no Congresso Nacional.
 
Confira a íntegra da Carta de Brasília.

Fonte: Agencia Brasília

Reunião com o Secretário, Duvanier Paiva do Ministério do Planejamento e o Sindicato da Polícia Civil do DF 13.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza

Reunião com o Secretário de Fazenda do GDF, Marcelo Piancastelli 13.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Retomada de Negociação com o Sindicato da Policia Civil 07.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza

Em reunião na Residência Oficial de Águas Claras, governadores da região Centro-Oeste definem pontos prioritários a serem defendidos junto à União para garantir investimentos e desenvolvimento integrado 07.12.2011

Foto: Carlos Alberto de Souza
Os governadores do Distrito Federal, de Goiás, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, ao lado de representantes dos estados de Tocantins e Rondônia, participaram nesta quarta-feira do IV Encontro de Governadores do Centro-Oeste. Após cinco horas de debate, na Residência Oficial de Águas Claras, os participantes definiram cinco temas prioritários, que deram origem à Carta de Brasília, assinada no início da tarde pelos governadores.

Os principais temas discutidos na reunião e incluídos na Carta de Brasília foram a divisão dos royalties do pré-sal, a revisão do ônus financeiro da dívida dos estados com a União, a flexibilização do quórum de aprovação dos benefícios fiscais pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ressarcimento de perdas decorrentes das desonerações da Lei Kandir e o fortalecimento da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).
 O governador Agnelo Queiroz destacou que o principal ponto de debate e item nº 01 da Carta de Brasília é a divisão dos royalties do pré-sal. “A partilha dos royalties do petróleo vai permitir que todo o país possa investir em infraestrutura, educação e na redução das desigualdades sociais. Isso é de interesse de todo o país e não apenas de três estados", afirmou, ao lado do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli.
 A Carta de Brasília, assinada por todos os governadores presentes, pede a imediata votação, ainda em 2011, do projeto de lei que trata da partilha do pré-sal. O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, sugeriu que os governadores solicitem audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para pressionar os parlamentares a votarem logo o tema.
 Já o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, reforçou a importância da articulação dos estados e Distrito Federal com a União. “Temos que passar das ideias para prática. Precisamos articular a instituição de novas regras para o comércio eletrônico e a votação da partilha de royalties", afirmou.

O governador de Goiás, Marconi Perillo, sugeriu que os secretários de Estado encaminhem diretamente ao Legislativo ofícios pedindo celeridade nas votações de interesse da região. “Essas cartas funcionam", destacou.

Dívidas – O segundo item da Carta de Brasília é a revisão urgente do ônus financeiro da dívida dos estados com a União. Para os governadores, é necessário haver redução de, no mínimo, 20% do percentual de comprometimento da receita líquida destinada ao pagamento das dívidas intralimite com o governo federal. Outra demanda é a redução dos juros anuais da dívida para 2%.

Os governadores também definiram como prioridade a flexibilização do quórum de aprovação dos benefícios fiscais pelo Confaz para 3/5, proposta encampada pelo Distrito Federal – hoje, é exigida unanimidade. O secretário adjunto de Finanças de Rondônia, Wagner Luis de Souza, sugeriu que os estados do Centro-Oeste, Tocantins e Rondônia formem um conselho de secretários de Fazenda, que funcione como uma espécie de mini Confaz.

A inclusão no Orçamento da União de 2012 de, no mínimo, R$ 7,5 bilhões para o ressarcimento equivalente a 25% das perdas decorrentes das desonerações da Lei Kandir e o fortalecimento da Sudeco, mediante aporte mínimo de R$ 3 bilhões ao Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste e operacionalização de instituição financeira para geri-lo, completam a lista dos temas prioritários.

O documento também ratifica as prioridades definidas nos três encontros anteriores realizados neste ano, em especial a repartição de receitas do ICMS no comércio eletrônico e nas vendas de material de construção; a nova sistemática de distribuição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), de forma a não haver perdas para as unidades federativas do Centro-Oeste e os estados de Tocantins e Rondônia; e a construção de ferrovias para integração regional.
 Entorno – A inclusão da região do Entorno do Distrito Federal, que compreende áreas dos estados de Goiás e Minas Gerais, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) também foi alvo de debate. Os governadores da região entendem que é preciso garantir investimentos federais em obras de infraestrutura e melhorias nos serviços públicos.
 A inclusão do Entorno no PAC 2 já foi defendida em reunião dos governadores Agnelo Queiroz (DF) e Marconi Perillo (GO) com a presidenta da República, Dilma Rousseff. Ela determinou que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, coordene grupo de trabalho para definir as ações prioritárias e a carta de investimentos a serem levados ao Entorno. Os dois governadores também debateram o tema, na semana passada, com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e com prefeitos da região.
 O presidente da Sudeco, Marcelo Dourado, observou que os governadores precisam mobilizar suas bancadas a votarem o Fundo de Desenvolvimento do CO (FDCO) e o Fundo Constitucional de Financiamento do CO (FCO). “Temos, por determinação da presidenta Dilma e do ministro [da Integração Nacional], uma preocupação muito especial com a RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno)”, afirmou.
 Dourado informou ainda que, no próximo dia 15, haverá assinatura de acordo entre os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes, e os governadores Agnelo Queiroz e Marconi Perillo, para viabilizar o lançamento, no segundo semestre de 2012, da licitação para a instalação do trem entre Brasília e Luziânia.

Participantes – Também estiveram presentes à reunião na Residência Oficial de Águas Claras, o vice-governador de Tocantins, João Oliveira; o secretário adjunto de Finanças de Rondônia, Wagner Luis de Souza; o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcio Pochmann; além de secretários dos estados participantes, assessores e outras autoridades.

Confira a íntegra da Carta de Brasília:
REUNIÃO DE GOVERNADORES DA REGIÃO CENTRO-OESTE, RONDÔNIA E TOCANTINS

CARTA DE BRASÍLIA
 
Brasília (DF), 7 de dezembro de  2011
Os Governadores do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, reunidos em Brasília, DF, em 7 de dezembro de 2011, com a intenção de discutir e propor ações para o desenvolvimento harmônico e integrado da Região Centro-Oeste e dos Estados de Rondônia e Tocantins, bem como tratar de questões afetas à Agenda Tributária da União em relação ao ICMS, tornam pública a Carta de Brasília, que aponta para as seguintes prioridades:

1) Imediata votação, ainda em 2011, do projeto de lei que trata da divisão federativa dos “royalties” pela exploração de petróleo e gás na camada do Pré-Sal;

2) Urgente revisão do ônus financeiro da dívida dos estados com a União, da seguinte forma:
a) redução de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do percentual de comprometimento da receita líquida, destinado ao pagamento das dívidas intralimite com a União;
b) redução dos juros anuais da dívida para 2% e substituição do indexador de IGP-DI por IPCA;

3) Flexibilização do quorum de aprovação dos benefícios fiscais pelo CONFAZ, para 3/5, por  meio da aprovação do Projeto de Lei Complementar do Senado nº 240, de 2006, que altera a Lei Complementar nº 24, de 1975, com a emenda da Senadora Lúcia Vânia, conjuntamente com a convalidação dos benefícios fiscais concedidos unilateralmente pelos estados;

4) Inclusão no Orçamento da União de 2012, no mínimo, R$ 7,5 bilhões para o ressarcimento equivalente a 25% das perdas decorrentes das desonerações da Lei Kandir;

5) Fortalecimento da SUDECO, mediante aporte mínimo de R$ 3 bilhões ao Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, e operacionalização de instituição financeira para geri-lo;

Ratificamos os posicionamentos e os pleitos dos encontros anteriores, externados na Carta de Campo Grande, de 21 de junho; na Carta de Cuiabá, de 1º de agosto; e na Carta de Goiânia, de 3 de outubro, todas deste ano de 2011, especialmente em referência à repartição de receitas do ICMS no comércio eletrônico e nas vendas de material de construção, à nova sistemática de distribuição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE, de forma que não haja perdas para as unidades federativas do Centro-Oeste e dos Estados de Rondônia e Tocantins, e à construção de ferrovias para integração regional.

Por fim, manifestamos nossa solidariedade às ações de combate ao tráfico de drogas nas regiões fronteiriças.
Brasília, 7 de dezembro de 2011.


AGNELO QUEIROZ
Governador do Distrito Federal


ANDRÉ PUCCINELLI
Governador do Estado de Mato Grosso do Sul


WAGNER LUIS DE SOUZA
Representante do Governador do Estado de Rondônia Confúcio Moura


MARCONI PERILLO
Governador do Estado de Goiás


SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado de Mato Grosso


JOÃO OLIVEIRA
Vice-Governador do Estado de Tocantins

Fonte: Secom